Jesus era chamado de Filho do Homem porque esse era um título messiânico que revelava sua identidade como o Salvador prometido por Deus. Esse título aparece no livro de Daniel, onde o profeta vê uma visão de um ser celestial que recebe de Deus autoridade, glória e um reino eterno.
Jesus se identificou com esse Filho do Homem, que viria com as nuvens do céu para julgar o mundo e estabelecer seu reino.
O significado de Filho do Homem
Jesus usou muitos títulos para se referir a si mesmo, como Filho de Deus, Cristo, Senhor e Mestre. Mas o título mais frequente que ele usou foi Filho do Homem. Esse título aparece mais de 80 vezes nos Evangelhos, e é usado exclusivamente por Jesus.
A expressão Filho do Homem significa literalmente “descendente de ser humano”. No Antigo Testamento, ela é usada para enfatizar a condição humana e frágil de alguém, como no caso do profeta Ezequiel, que é chamado assim mais de 90 vezes por Deus.
No entanto, há um uso especial dessa expressão no livro de Daniel, onde o profeta tem uma visão de quatro animais que representam impérios mundiais. Depois desses animais, ele vê um ser “semelhante a um filho do homem” que vem com as nuvens do céu até o trono de Deus, o Ancião de Dias.
Esse ser recebe de Deus “domínio, e glória, e o reino; para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem. Seu domínio é eterno, e não passará, e o seu reino jamais será destruído”.
Essa visão aponta para o Messias, o enviado de Deus que viria para libertar seu povo e governar sobre todas as nações. Os judeus do tempo de Jesus esperavam a vinda desse Filho do Homem glorioso e poderoso.
A identificação de Jesus com o Filho do Homem
Jesus se identificou com o Filho do Homem de Daniel em várias ocasiões. Ele usou esse título para falar sobre sua missão, sua morte e sua segunda vinda.
Quando Jesus usava o título Filho do Homem, ele estava afirmando duas verdades sobre si mesmo:
- Ele era verdadeiramente humano – Jesus se tornou um de nós, nascendo de uma mulher, vivendo entre nós, sofrendo tentações, fome, sede, cansaço e dor. Ele se identificou com a nossa fraqueza e compreende as nossas necessidades.
- Ele era verdadeiramente divino – Jesus não era apenas um homem comum, mas o Filho unigênito de Deus, que veio do céu para cumprir as profecias messiânicas. Ele tinha autoridade para perdoar pecados, curar enfermos, expulsar demônios, acalmar tempestades e ressuscitar mortos. Ele também afirmou que voltaria com poder e glória para julgar o mundo e reinar para sempre.
Jesus era chamado de Filho do Homem porque ele era o cumprimento da esperança de Israel e da humanidade. Ele era o Salvador prometido por Deus desde o início da história. Assim, foi o único capaz de reconciliar Deus e os homens, pois ele era ao mesmo tempo Deus e homem.
Referências Bíblicas:
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.”
“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.”
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