O que aprendemos no livro de Cantares de Salomão?
Amor é a palavra-chave no Livro de Cantares. Esse amor, que apresenta o desejo apaixonado entre um homem e uma mulher, o rei Salomão e a sulamita, celebra o alegre potencial do casamento à luz dos princípios jurados da aliança.
A base de todo amor humano deveria ser o amor da aliança, a metáfora principal da Bíblia. Este amor da aliança é também a base do relacionamento entre Deus e o homem. Dessa forma, Cantares aplica-se apropriadamente tanto ao casamento como também à história da aliança.
A sulamita, desse modo, personifica a esposa num casamento ideal e o povo da aliança e a sua história na Terra Prometida sob as bençãos do amor real salomônico.
Cantares, com sua procura por abertura, crescimento e um livre relacionamento, é um constante estímulo para matrimônios em andamento. Além disso, também pode ser um excelente manual pré-nupcial.
Como arquétipo bíblico, pode trazer cura ao interior de nosso ser através da esperança do amor da aliança, como também pode dar nova forma aos casamentos.
Seu retrato do relacionamento de amor pactual também tem implicações para o relacionamento de amor desfrutado pela igreja de Deus. Neste sentido, Cantares é rico em simbolismo.
Referências Bíblicas:
Cânticos 1:3,4
“Suave é o aroma dos teus ungüentos; como o ungüento derramado é o teu nome; por isso as virgens te amam.
Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas câmaras; em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam.”
Cânticos 3:2-4
“Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade;pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma;busquei-o, e não o achei.
Acharam-me os guardas, que rondavam pela cidade;eu lhes perguntei: Vistes aquele a quem ama a minha alma?
Apartando-me eu um pouco deles, logo achei aquele a quem ama a minha alma; agarrei-me a ele, e não o larguei, até que o introduzi em casa de minha mãe, na câmara daquela que me gerou.”
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